Você finge, mas ainda sente vontade de ter meus lábios novamente nos teus, de sentir minhas mãos e dedos tortos pelo seu corpo virgem. você se contorce a noite quando sonha conosco,juntas pelo calor de nossos corpos se esfregando nos lençóis molhados. E ainda me olha nos olhos cobrando algo que eu não posso definir como sexo.E tudo só depende de você, porque eu estou aqui mas não consigo (ainda) ler as mentes de quem desejo. Você devia jogar todas essas porcarias fora e viver sua vida em paz, deixe que os preconceitos se afoguem na ignorância. Quando você vai aprender que ninguém muda a nossa vida? Ninguém pode mudar o que há em nós. Pelo menos finja entender e você não vê que a verdade é exatamente assim, não vou me orgulhar e nem aceitar que nada vai mudar. E agora como se nada, nem nenhuma dessas palavras humanizadas mudasse algo, você se deita na cama, aquela mesma cama em que você me fez sangrar, em que você me pedia pra te ensinar coisas que não se ensinam com palavras, mas com gestos. Ainda escuto seus gemidos agudos, em meus ouvidos e me arrepio. Você finge, mas você ainda me quer. Olha quanto tempo nós perdemos, estamos de frente para o nosso abismo e eu pulei, enquanto não chego nas pedras ali em baixo, seus olhos acompanham meu corpo.
Thursday, August 31, 2006
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