olhando de dentro para fora

talvez esse seja o último texto do ano, talvez esse seja o final e o reocmeço de mais uma nova fase de minha vida, seja como for, será. que muitas coisas vão continuar assim desse jeitinho diferente de ser, eu sei, mas quem sabe alguma coisa não mude.Agora eu estou aqui pendurada na janela, com fones de ouvi encaixados nas orelhas e mesmo sem ouvir com o volume no máximo, fico observando essa cidade maravilhosa, como é bom viver no alto, vendo todas essas pessoas que não conheço e me perguntando 'pra onde vão? o que fazem? será que pensam? será que amam?' e de repente a velha sensação de vazio espande por meus olhos. em seguida vem aquele maldito sentimento de nostalgia, ô coisa desagradável, porém melhor sentir falta de uma coisa do que de nem mesmo a tê-la vivido, se é que vivi muita coisa que pretasse. se tem uma coisa que presta é o passado, que é o grande escultor de seres, sem ele não haveriam grandes finalições, aliás não haveria nada para se finalizar. ás vezes tudo o que se deseja é esquecer que tivemos passado, ou negar que se teve, muitas vezes nossas histórias não são as que gostaríamos que fossem.hoje já será antigo amanhã e amanhã será também depois.