ÉFECINCO

1. as pessoas mudam e se transformam em projetos ridículos,
2. eu quero muito voltar pra casa;
3. percebi que é difícil lidar com a inferioridade;
4. é realmente péssimo sentir desejo;
5. é horrível sentir ciúmes;
6. é terrível estar longe das pessoas que eu gosto e que me habituei a ter por perto;
7. notei que alguns de meus amigos preferem o passado, do que o presente ao meu lado;
8. cheguei a conclusão de que preciso MESMO de uma mudança;
9. eu preciso de dinheiro!
10. e eu precisava fazer um tópico

F5

e a vida tá um tédio [3]

Abrindo os olhos para a realidade
Creio que soe estranho e até contraditório dizer que nós adolescentes, somos extremamente indiferentes, acomodados e egoístas, mas digo isso porque ficamos inventando maneiras inúteis de preencher o nosso tempo, ao invés de estudar, ler ou buscar por algum conhecimento, preferimos, sim eu me incluo nessa generalização, dormir, assistir a programas sem nenhum conteúdo ou ficar apenas respirando de frente pra um computador e por quê isso? É simples responder, porque é mais fácil. É mais fácil desligar ou mudar de canal quando se fala de política, ambiente ou consciência social do que procurar saber mais sobre o mundo e tentar de alguma forma, por menor que possa parecer, mudar um pouco essa realidade, mas quem foi que disse que é fácil ser cidadão? Se alguém disse, peço desculpas por discordar, eu não acho nenhum pouco fácil, num é fácil parar para se importar com a miséria de outros povos, com a vida sofrida de algumas nações, ou mesmo ter vontade de ajudar em alguma instituição, é difícil sim, porque a maioria das pessoas que vejo ao meu redor são egoístas e eu não seria hipócrita a ponto de negar que eu não me encaixo nesse quadro inconseqüente de pessoas acomodadas em não ver nada.
Quando paro todas as banalidades que costumo fazer e penso que antes do meu tempo, pessoas, jovens praticamente da mesma idade que eu, lutaram pela liberdade de expressão, não consigo entender porquê estamos tão simpatizados com a idéia de não fazer nada, com a idéia de apenas absorver as coisas fúteis, que nas nossas cabeças pequenas, são importantes? Como que conseguimos nos importar mais com a forma mais bacana de se vestir, o tênis mais caro que todo mundo quer ter, o melhor computador, se não paramos pra pensar nenhum minuto que até isso pode acabar se algo nesse mundo tão imenso ou, que seja, no nosso país for mudado, como por exemplo as formas de governo, as leis, os direitos e deveres, juros, salários, empregos, tudo isso influencia nas nossas vidas, mas pra nós é mais fácil ignorar, porque “não pensar relaxa, descansa a mente”. Relaxa? Eu chamo de relaxada a é essa falta de interesse, e nós alunos que querendo ou não somos o futuro deixamos de nos importar, e sendo assim como será daqui pra frente?
Eu sei que ainda não aprendi o que é ser cidadão, não sei muito sobre leis, nem muito sobre política, mas sei alguma coisa do que me ensinam na escola, coisas diferentes do que os meus pais aprenderam com a minha idade, porque a realidade é outra, as coisas mudaram, o tempo mudou, os problemas também, mas sei que simplesmente aceitar que temos uma grande maioria pobre e uma minoria rica num país tão maravilhoso como o nosso, é a mesma coisa que jogar todos os nossos direitos pela janela, é ignorar o poder que temos com a nossa vida, o poder de fazermos algo e isso me deixa verdadeiramente, tanto como pessoa e tanto como aluna, muito insatisfeita. Mas o que eu, pessoa que também fecha os olhos pra o triste submundo da miséria, deveria fazer? Talvez a resposta seja, procurar por respostas, tentar ao menos saber das coisas que ocorrem no mundo que não queremos ver, devíamos ler mais pra que tudo isso possa fazer nascer em nossos corações a vontade e a indignação pelo comodismo que temos com relação as outras pessoas, e que isso um dia possa refletir em um profissional consciente que de alguma forma faça a sua parte, e o primeiro passo, é começar sendo, desde já, um aluno cidadão.

Thamires Costa
{ 26 de maio de 2008}

ciúmes de uma obra-prima;

Eu estava contando os dias pra te ver, esperando que hoje chegasse, desesperadamente. E pra quê tanta espera, afinal por quê a gente ama? Tanta espera pra ser rosto, sentir seu cheiro, cheiro que não consegui notar em meio a chuva que caía, rosto que não consegui tocar, uma vergonha se apossou de mim, senti como se você pudesse ver por dentro do meu corpo e enxergar minha alma, quando te abracei meus braços nem mesmo tocaram meu corpo, acho que foi nesse momento que senti que algo havia mudado, incrível como naquele momento senti um vazio, era como se você tivesse voltado diferente, seus olhos estavam realmente longe de mim. Foi então que decidi me manter afastada de você, não puxava assunto com você, permaneci totalmente longe, quando ao menos me mostrei empolgada, feliz ou mesmo ansiosa, notei seus olhos paralisados sobre mim, você não dizia nada, nada que eu pudesse ouvir, mas me queimava com os olhos e nunca imaginei que você pudesse agir assim comigo, monalisa.
Mencionei outro nome, não não era o teu, você me olhou como nunca olhou antes, disse coisas de quem estava se sentindo isolada, você nunca esteve esse tempo todo, posso estar mais uma vez enganada, mas você se importa com o que eu sinto por você, mesmo sem saber o que é. Você nem imagina o quanto é enorme o AMOR (?) que eu sinto por você.

14/04/08

thamires costa

O amor é relevante;

quando dizia que te amava não quis apenas dizer que te amo, queria dizer que te amo tanto que valeria por nós duas, queria dizer que te amo tanto que não vale quase nada, dizer que esse amor é pequeno por vir de dentro de alguém tão pequeno, mas tão intenso que seria capaz de derrubar muralhas, mas não foi capaz de romper seu coração, dizer apenas... e nada mais, e esse amor é variável, se modifica com o dia, se transforma com a noite e morre com o silêncio.quando dizia que te amava, mostrava tudo em mim em troca de um sorriso, tentava dizer mais do que palavras e foram só palavras para um amor rejeitado, muito pra mim, relevante e pouco pra você, outro fim pra um amor incondicional. o que me deixa incomodada é o “me importar” tanto com uma coisa tão normal, nessas horas percebo que a normalidade me enfraquece, normalidade que eu desprezo e o que era puro matou o que era útil. não consigo te olhar nos olhos, meu coração envergonhado fechou os olhos pra você e minha alma chorou por três horas, até perder a voz e o brilho, tudo ficou extremamente cinza e dói tanto ver que os meus conselhos não servem pra mim, ver que eu não sou o que você precisa, não sou nada do que você precisa, nada do que possa te completar, mas você agora está bem longe de mim.

Thamires Costa

{29/04/08 ás 13:38}

black&white [3]

não amar você;

o que a gente faz quando não quer amar? não é fácil fingir que um simples "cala a boca!" não é importante, eu não sou fraca pra me pôr aos prantos mas também não sou tão fria pra não me importar. sei que te amo e odeio quando fica essa vazio entre nós, o negro vácuo dos nossos olhares, quero te fazer carinho e não permanecer em silêncio, mas meu orgulho não me permite tanta proximidade nesse momento, queria sorrir pra você sem culpa, mas não conseguiria não agora, também estou farta de sempre querer e não poder te fazer feliz, nunca consigo fazer bem pra ti, nem mesmo pra ninguém, e você precisa de alguém, alguém que não sou eu, alguém maior que eu e não menos que isso você merece.
o que eu faço quando você diz que me ama e não posso me enganar? eu só queria não gostar tanto de você, só queria que você não significasse tanto pra mim, mas o que eu faço se amo seu cheiro, seus olhos, o cair suave dos teus cabelos, o seu sotaque e a sua voz? eu quero esquecer que você existe, quero parar de escrever pra você, de me importar, de me preocupar, parar com tudo, parar de te AMAR.
o que eu faço pra fazer você sumir do meu coração?

03/04/08

atualizando;